Rompendo Fronteiras
- Por Anne Smith para a Cabana do leitor
Novos horizontes
literários
Para quem não conhece o mundo literário desde uma ótica interna, creio que irá surpreender-se com esta face oculta do mundo editorial. Quando se escuta a palavra escritor a imagem que formamos em nossa mente é: de uma pessoa bem sucedida, reconhecida, valorizada e bem paga. Porém não é verdade, essa é apenas uma visão distorcida gerada pelos nossos conceitos inculcados pela mídia e esse conceito foi formado baseado nos Best-Sellers. Porém nestes tempos sombrios muitos escritores estão descobrindo uma nova maneira para fazer com que suas criações vejam a luz e não caiam no anonimato.
Na Europa escritores cansados de verem seus manuscritos encalhados enchendo as gavetas das editoras e criando poeira levando meses e até anos a espera de uma resposta, ou suas obras publicadas sem uma distribuição abrangente e sem uma publicidade adequada, recebendo em livros o seu percentual e vendo-se obrigados a vender suas obras como um feirante. Então se rebelaram contra as editorias e essa rebelião nos proporcionou a gigante Amazon. Através da potente e gigante Amazon viram a possibilidade de suas obras receberem o valor e o tratamento adequado através da auto publicação, primeiro seguindo os passos da evolução e inovação dos livros digitais, porém o gigante não demorou em dar-se conta do entusiasmo provocado nos escritores e logo introduziu a edição impressa para os nostálgicos e românticos amantes do livro físico, que gostam de sentir o tato e o cheiro do papel. Essa revolução literária criou uma nova geração de escritores e uma forma especial e particular de entrar em contato com os leitores, através das redes sociais criaram-se redutos literários, formaram-se grupos de novos escritores para unirem forças em uma ação solidária em prol de um crescimento unido e contínuo. Eu mesma faço parte de vários grupos literários de diferentes países: Itália, Brasil, Portugal e Espanha e assim pude observar algumas atitudes e comportamentos que me chamaram a atenção. Os mais unidos otimistas e positivos são os de língua hispana, pois o idioma favorece que tenhamos escritores de todos os países de língua hispana, o funcionamento é simples; na Espanha originou o primeiro grupo desta revolução literária que se autodenomina “Geração Kindle” em alusão ao dispositivo eletrônico de leitura Kindle, formaram uma estratégia de trabalho montando campanhas publicitárias através do Twitter onde cada membro tem um dia para lançar o twitters de suas obras e de seus companheiros, fizeram blogs dedicados às obras dos integrantes dos grupos, no Facebook e Google Plus existem grupos fechados que servem como uma espécie de sala de reuniões, cada membro aporta sua ajuda de acordo com suas possibilidades e tempo. É surpreendente a união e o apoio mútuo nos grupos, blogueiros dão seu apoio de forma incondicional, formando assim uma potente corrente literária aonde todos são beneficiados. Existe também uma organização chamada Autores Kindle/Indie mais um filho da nova era literária, pois não tardou muito perceber os benefícios da auto edição no Amazon os quais são muitos os que oferecem a empresa virtual, com transparência nas contas e total legalidade, preservando os direitos autorais e com uma estratégia publicitária impressionante, com todas estas qualidades Amazon não demorou em seduzir os escritores e fazer as editoras tremerem as pernas na Europa. Já fazendo comparações comportamentais é triste o que tenho para falar, fiquei chocada com o individualismo dos escritores brasileiros e italianos... Um egocentrismo sem cabida. O sol brilha para todos não existe perigo ou problemas, pois cada livro é um mundo, ter medo de concorrências é pura besteira, cada um tem o seu estilo, agradar a gregos e troianos é impossível, sempre existirá aquele que goste ou não do seu livro... Nem mesmo os Best-Sellers do Amazon querem publicar com editoras convencionais e sou afortunada por conhecer boa parte deles e compartilhar espaço com esses companheiros de calibre.
Para quem não conhece o mundo literário desde uma ótica interna, creio que irá surpreender-se com esta face oculta do mundo editorial. Quando se escuta a palavra escritor a imagem que formamos em nossa mente é: de uma pessoa bem sucedida, reconhecida, valorizada e bem paga. Porém não é verdade, essa é apenas uma visão distorcida gerada pelos nossos conceitos inculcados pela mídia e esse conceito foi formado baseado nos Best-Sellers. Porém nestes tempos sombrios muitos escritores estão descobrindo uma nova maneira para fazer com que suas criações vejam a luz e não caiam no anonimato.
Na Europa escritores cansados de verem seus manuscritos encalhados enchendo as gavetas das editoras e criando poeira levando meses e até anos a espera de uma resposta, ou suas obras publicadas sem uma distribuição abrangente e sem uma publicidade adequada, recebendo em livros o seu percentual e vendo-se obrigados a vender suas obras como um feirante. Então se rebelaram contra as editorias e essa rebelião nos proporcionou a gigante Amazon. Através da potente e gigante Amazon viram a possibilidade de suas obras receberem o valor e o tratamento adequado através da auto publicação, primeiro seguindo os passos da evolução e inovação dos livros digitais, porém o gigante não demorou em dar-se conta do entusiasmo provocado nos escritores e logo introduziu a edição impressa para os nostálgicos e românticos amantes do livro físico, que gostam de sentir o tato e o cheiro do papel. Essa revolução literária criou uma nova geração de escritores e uma forma especial e particular de entrar em contato com os leitores, através das redes sociais criaram-se redutos literários, formaram-se grupos de novos escritores para unirem forças em uma ação solidária em prol de um crescimento unido e contínuo. Eu mesma faço parte de vários grupos literários de diferentes países: Itália, Brasil, Portugal e Espanha e assim pude observar algumas atitudes e comportamentos que me chamaram a atenção. Os mais unidos otimistas e positivos são os de língua hispana, pois o idioma favorece que tenhamos escritores de todos os países de língua hispana, o funcionamento é simples; na Espanha originou o primeiro grupo desta revolução literária que se autodenomina “Geração Kindle” em alusão ao dispositivo eletrônico de leitura Kindle, formaram uma estratégia de trabalho montando campanhas publicitárias através do Twitter onde cada membro tem um dia para lançar o twitters de suas obras e de seus companheiros, fizeram blogs dedicados às obras dos integrantes dos grupos, no Facebook e Google Plus existem grupos fechados que servem como uma espécie de sala de reuniões, cada membro aporta sua ajuda de acordo com suas possibilidades e tempo. É surpreendente a união e o apoio mútuo nos grupos, blogueiros dão seu apoio de forma incondicional, formando assim uma potente corrente literária aonde todos são beneficiados. Existe também uma organização chamada Autores Kindle/Indie mais um filho da nova era literária, pois não tardou muito perceber os benefícios da auto edição no Amazon os quais são muitos os que oferecem a empresa virtual, com transparência nas contas e total legalidade, preservando os direitos autorais e com uma estratégia publicitária impressionante, com todas estas qualidades Amazon não demorou em seduzir os escritores e fazer as editoras tremerem as pernas na Europa. Já fazendo comparações comportamentais é triste o que tenho para falar, fiquei chocada com o individualismo dos escritores brasileiros e italianos... Um egocentrismo sem cabida. O sol brilha para todos não existe perigo ou problemas, pois cada livro é um mundo, ter medo de concorrências é pura besteira, cada um tem o seu estilo, agradar a gregos e troianos é impossível, sempre existirá aquele que goste ou não do seu livro... Nem mesmo os Best-Sellers do Amazon querem publicar com editoras convencionais e sou afortunada por conhecer boa parte deles e compartilhar espaço com esses companheiros de calibre.
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